terça-feira, 27 de dezembro de 2011

MORRE AOS 88 ANOS O SAXOFONISTA SAM RIVERS

Lenda do jazz Sam Rivers morre nos EUA aos 88 anos

Sam Rivers gravou uma série de álbuns inovadores de sua autoria.
Ele também integrou banda de Miles Davis e fez turnês com Billie Holiday.

France Presse
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Saxofonista Sam Rivers morreu aos 88 anos de pneumonia. (Foto: Divulgação/Wikimedia Commons)Saxofonista Sam Rivers morreu aos 88 anos de
pneumonia. (Foto: Divulgação/Wikimedia Commons)
O saxofonista Sam Rivers, um dos grandes nomes do jazz de improviso e vanguarda, morreu aos 88 anos de pneumonia em Orlando (Flórida, sudeste dos EUA), confirmou sua família nesta terça-feira (27).
Nascido em Oklahoma (centro sul) em uma família de músicos, Rivers adotou o estilo musical "bebop" nos anos 50 e fez turnês com a cantora Billie Holiday, antes de integrar a banda de Miles Davis em 1964, com quem gravou o disco ao vivo "Miles in Tokyo" nesse mesmo ano.
Rivers gravou uma série de álbuns inovadores de sua própria autoria para o selo Blue Note, entre eles "Fuchsia Swing Song". Também tocou junto com o baixista Dave Holland e o baterista Tony Williams.
Em 1970, Rivers e sua esposa Bea compraram um apartamento no coração de Nova York, ao que chamaram Studio Rivbea e cujas portas estavam sempre abertas para os músicos e aficcionados por jazz.
Em pouco tempo, este lugar se converteu na pedra angular do movimento "Loft jazz scene", que se popularizou nos anos 70 em Nova York e que consiste em fazer shows em grandes apartamentos, que são de fato reciclagens de fábricas e armazéns em desuso.
Nos anos 80, Rivers tocou durante quatro anos com a banda United Nations de John Birks "Dizzy" Gillespie, para logo se estabelecer em Orlando e formar sua própria banda.
"Para mim, meu pai esteve de férias a vida toda", disse sua filha e empresária Monique Rivers Williams na segunda-feira, ao jornal "Orlando Sentinel", ao informar sobre o falecimento.
"Ele costumava me dizer: 'Estou trabalhando, mas aproveito cada momento dele'", explicou.
"Aposentaria não fazia parte de seu vocabulário. Ele costumava me perguntar: Para que temos essa palavra?", acrescentou. GLOBO .COM

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